quarta-feira, julho 31, 2013

DIETA DE JULHO




DUDÉ CASADO: Á ESQUERDA DE QUEM VEM (2013)

Dudé Casado já é bem conhecido na cena alternativa do Cariri Cearense já faz algum tempo, lembrado sempre como guitarrista e compositor da antiga Dr. Raiz e, recentemente, pelo seu trabalho solo.
Esse trabalho solo se desenvolveu tão bem que deu origem ao novo trabalho de Dudé, o Á Esquerda de Quem Vem.
Bom, eu confesso que me tomei surpreso com este álbum. Não por duvidar do seu potencial, mas por não esperar tamanha coerência e sobriedade executado em alto nível.
Dudé cria seu  debute à partir da velha escola de rock dos anos 60 e 70, passando por influências regionais (melodias e escritas) vindas de outros tempos de Dr. Raiz - o que nos remete um pouco aos bons tempos de Zé Ramalho e Alceu Valença pós – tropicália – passeando por escalas rebuscadas, timbres inusitados e a psicodelia. Tudo isso aliado com um ótimo material, no que se refere às composições.

OUÇA:
http://dudecasado.tnb.art.br/



QUEENS OF THE STONE AGE: LIKE CLOCKWORK (2013)


Já há alguns anos que a “turma” de Josh Home vem conceituando o que pode ser muito bem chamado de “rock terror”: um rock virtuoso, desesperado e caótico.
Bom, seguindo esse preceito, em ...Like Clockwork de 2013 essa atmosfera “stoneana” atinge  seu ápice – e que ápice – ao incorporar elementos, digamos, suturnos.
Seguindo a evolução óbvia de seu som tradicional (My God Is The Sun) - e potenciais hits como I Sat By The Ocean e If A Had A Tail, Josh cria atmosferas obscuras - como as amargas Keep Your Eyes Peeled e Kalopsia – transformando o álbum em, praticamente, um tributo “assustador” à nostalgia.

OUÇA:
- My God Is The Sun
- Kalopsia
- Keep Your Eyes Peeled



JENNY LEWIS: ACID TONGUE (2008)

Na minha opinião, Jenny Lewis é a cantora mais criativa e talentosa desse século. Cheguei perto dessa conclusão já em seu primeiro álbum: Rabbit For Coat de 2006. 
Dessa vez longe do Rilo Kiley – e pra onde parece não voltar mais – e contando com ajuda de peso de Elvis Costello (Smoke Detector), ela investiu na sutileza pra construir uma belíssima obra – prima, que já emociona na abertura com Black Sand e Pretty Bird.

OUÇA:
- The Next Messiah
- Black Sand
- Pretty Bird

THE SMASHING PUMPKINS: ADORE (1998)

Muitos fãs torcem  nariz pra Adore. No meu ponto de vista este álbum não só marca uma reviravolta excitante no som dos Pumpkins, como inaugura a melhor fase da banda, que compreende Adore e Machina... The Machines Of God de 2000, ou seja, É UM "DISCAÇO"!
É praticamente impossível não se encantar logo de cara com Ava Adore (uma das melhores músicas da década de 90) que fica na sua cabeça, meu amigo, por dias, além de funcionar como síntese de todo o album. A sensível Perfect sugeriu na época uma continuação a 1979 - grande sucesso do album anterior, o Melon Collie And The Infinite Sadness - , seguida dos tributos a New Order e Depeche Mode em Appleas + Oranges e Pug.
Adore traz à tona o talento nato dos Pumpkins pelo drama e tragédia.

terça-feira, julho 30, 2013

TOP 5 - HERÓIS NOS QUADRINHOS (OS MELHORES)

  1. X-Men 2 de Brian Singer

Era  preciso um diretor ousado e sensível ganhar o dever de levar o que há de melhor nas HQ’s modernas de heróis pra definir e elevar esse gênero a outro nível.
O universo mutante caiu como uma “luva” no cinema. Sua mescla de dilemas sociais e ação fantástica foi precisa, como poucos esperavam.  Os personagens mais interessantes foram cuidadosamente escolhidos e adaptados, sempre com respeito ao que eles tem de melhor.


1.  2. Homem Aranha 2 de Sam Raimi

A jornada do herói em crise de identidade e sua redenção; essa foi a escolha de Sam Raimi para a aguardada seqüência da saga do aracnídeo, e ele fez isso de forma apaixonada. O foco no amor de Peter Parker por Mary Jane continua mas, dessa vez, cada vez mais profunda, levando Peter a dilemas e o drama com Harry. Sem esquecer  Octopus.

3. Os Vingadores


Dessa vez, foi dada a um fã apaixonado pelo universo Marvel a tarefa de contar o encontro da equipe mais importante da editora. E não dava pra ser melhor.
Difícil não se render ao carisma de Loki – o vilão perfeito – contra Vingadores que aparecem e crescem de forma harmônica durante todo o filme.










4. O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan

Não dá pra fugir do Batman de Nolan. Aqui ele consegue a qualidade que ninguém conseguiu até aqui. Um coringa perfeito e honesto, no que diz respeito ao que ele tem de mais definido em sua história. A Gotham City dominada pelo crime traz todo um clima Frank Miller que nós nunca cansamos de ver.



5.   Kick Ass de Matthew Vaughn


Nenhum filme até agora conseguiu traduzir tão bem o universo “nerd” dos fãs de quadrinhos e ainda superar a obra original. Aqui tem de tudo, no que diz respeito ao que é a vida de um adolescente fã de HQ’s, en ainda tem emoção e pancadaria da boa. Envolvente, engraçado e surpreendente.