HOUSE OF CARDS 1
House Of Cards é a primeira investida da Netflix na produção de séries,e o resultado não poderia ser melhor. Primeiramente, me chamou a atenção o fato de se tratar de Kevin Spacey e Robin Wright nos papéis principais de uma série de David Fincher (um dos meus diretores prediletos), e mesmo assim eu não esperava ficar tão satisfeito com essa série.
House aborda a luta de poderes dentro da poderosa política americana - uma espécie de Game Of Thrones na Casa Branca, e de uma forma esplendorosa. Um texto criterioso e dinâmico, interpretado por um ótimo elenco - como a ótima Kate Mara, revelação da série.
BECK - MORNING PHASE (2014)
Na minha opinião, 2014 começou muito bem. Beck Hansen já provou que tem talento e qualidade, e dessa vez investe no que ando chamando de Sea Change 2, ou Morning Phase.
Não dá pra negar que Morning Phase nos remete automaticamente à Sea Change (2002) - especialmente em sua abertura (Morning), só que isso necessariamente não é uma coisa ruim, pelo contrário: a volta ao clima folk e psicodélico de Sea faz muito, mas muito bem aos ouvidos.
A trágica Wave já tinha vazado na net em performances ao vivo de Beck acompanhado de uma orquestra. Country Down é doce, como também Blue Moon (uma das melhores). A dinâmica Heart Is A Drum e a vocalizada Turn Away também estão entre os grandes momentos.
FRANK ZAPPA - HOT RATS (1969)
Demorei muito pra começar meu relacionamento com a discografia do Frank Zappa. Com exceção de algumas músicas soltas (como a ótima No Not Now), eu sempre soube que precisava conhecer mais.
Por sugestão de um amigo, comecei então com Hot Rats.
Frank criou fama pelo virtuosismo e ecletismo de seus álbuns, e aqui não é diferente. A diversidade da instrumentação nas músicas só deixa mais óbvio seu cuidado e pesquisa de timbres.