Meu povo, agora é sério!! O Noel Gallagher surpreendeu a todos e não só anunciou novo álbum em 2015 como já disponibilizou online a seu próximo single: In The Heat Of The Moment que fará parte do novo álbum, Chasing Yesterday, previsto pra Março de 2015.
quinta-feira, outubro 23, 2014
sábado, outubro 18, 2014
DIETA DE SETEMBRO
OS LIVROS DA MAGIA
De Neil Gaiman
Essa HQ foi publicada em 1988 no EUA e em 1992 no Brasil. Os Livros da Magia chegou com uma espécie de expansão da colaboração de Neil Gaiman para o selo Vertigo da DC. Pra quem não sabe, Gaiman foi o criador da famosa e elogiada série Sandman, também da Vertigo.
Eu já tinha lido episódios soltos da série mensal, mas só agora consegui ler e começar a seguir a cronologia correta.
Eu já tinha lido episódios soltos da série mensal, mas só agora consegui ler e começar a seguir a cronologia correta.
Pouca gente conhece esse jovem adolescente (Tim Hunter) no qual esse primeiro arco de histórias mostra sua jornada inicial pelo mundo da magia acompanhado de quatro mentores (Mister Io, Doutor Oculto,Vingador Fantasma e John Constantine). Até hoje essa obra rende discussões sobre um quase certo plágio por parte da também escritora inglesa J. K. Rowling com seu Harry Potter.
Discussões à parte, Gaiman nos introduz nessa jornada junto com o jovem Tim pelo mundo na magia no intuito de apresentar-lhe(nos) esse universo para que o garoto escolha seguir ou não seu dom para a magia. Pessoalmente eu achei essa mini - série apenas legal, gosto mais da série mensal. Mas devo admitir que a fora que Gaiman insere alguns personagens no universo DC comum é muito legal como Zatana e Senhor Destino - personagens que sempre achei mal explorados nas séries DC.
ASTRONAUTA: MAGNETAR
De Danilo Beiturt
Da série Graphic MSP
Em curso atual, a série Graphic MSP promove um processo de releitura de alguns personagens das HQ's de Maurício de Souza em uma redefinição sobre o olhar de autores brasileiros da geração autoral. Por sinal uma ótima idéia por parte do Maurição, que pode alargar o horizonte de alcance de seus personagens pra um conceito mais artístico e aprofundado, partindo então pra um outro nível.
Dessa vez, falo sobre Astronauta: Magnetar, personagem escolhido por Danilo Beiruth que, com as obras Necronauta e Um Bando de Dois, se tornou um dos nomes em atual ascensão dentro do também crescente cenário brasileiro .
Em Magnetar, Danilo dá ao Astronauta uma profundidade que me assustou no começo - ma de uma forma boa - mas logo me envolvi. A maneira como é mostrada as origens humildes e vida terrestre astronauta - mostradas em flashbacks, são encantadoras. Origens essas sempre em total harmonia com o que acontece na história. O trabalho de arte também é uma lindeza, o Danilo já se encontra numa fase impressionante, seu traço já é único, o que alguns desenhistas nunca conseguem. O espaço, por sua vez, já nos propõe um tratamento todo especial ao nos mostrar toda uma fotografia de encher os olhos.
SIN CITY: A DAMA FATAL
De Robert Rodriguez e Frank Miller
Em 2005 Robert Rodriguez conseguiu agregar Frank Miller (autor da série original) pra surpreender a todos com Sin City, um filme que chocava pela forma "quadrinhos" de ser filmado e pela fidelidade à obra original. A ultra violência, a sexualidade e toda a salada de clichês e gêneros de Miller conseguiram estar presentes na tela e ainda com a mesma sensibilidade das HQ's.
O êxito inesperado do primeiro filme acabou sendo o problema dessa sequência que, na minha opinião, nem devia ter acontecido.
Nas HQ's de Miller, o prato principal é a arte monocromática e sua relação de troca de sombras e cores, além do impressionismo exagerado dos traços, tudo isso sobre um clima noir que mistura todas as influências de Miller.
Em A Dama Fatal tudo isso continua presente com fidelidade igualmente positiva, e é aí que está o problema! O filme nos dá a todo momento a sensação de repetição, a expectativa frustrada do "algo novo". Nos deparamos com o retorno de personagens e a exploração que, no filme, nos parece exagerada com Marvin (Mickey Rourke) aparecendo em cada esquina e cada mesa e uma Nancy (Jessica Alba) sem sal e vulgarizada.
BANDA DO MAR (2014)
Todo mundo já esperava que um dia sairia algum trabalho conjunto do casal Marcelo Camelo e Mallu Magalhães - acho até que demorou muito, mas eu pelo menos não esperava tanto. Bando do Mar, banda formada por Marcelo, Mallu mais o Fred Ferreira na batera, lançou seu disco de estréia, homônimo, e que, francamente, apesar de não ser nada demais, é bom.
Banda do Mar traz o compositor Marcelo Camelo num clima "sessão da tarde", mas nunca abrindo mão do seu estilo Los Hermanos de ser, o que acho bem legal, pois seu estilo de escrever não só se tornou marca como ajudou sua banda a renovar toda uma cena nacional do rock. Talentoso como sempre e com sua voz de volta há um nível mais "audível", Marcelo une forças com Fred e Mallu pra mostrar um album tão divertido quanto leve. A banda se mantém compacta durante boa parte do disco, dispensando inclusive o baixo em muitas faixas, mas sempre soando açucarado.
Aí você me pergunta: E Mallu?
Bom Mallu é aquela história: apareceu repentinamente na mídia, e deram uma atenção desnecessária a uma menina que nunca foi isso tudo. Hoje mais madura, mostra como é evidente suas limitações a dividir o brilho com alguém talentoso como Marcelo. Ao ouvir Banda do Mar, fica sempre a sensação de que é um disco solo do Marcelo em que Mallu canta algumas canções, sabe?
Bom, o importante é que Banda do Mar não é aquele álbum fantástico - porque não se propões a ser- mas leve e divertido como boa música pop, com canções na qual você se vê cantando na rua.
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