
The Decemberists talvez seja uma das mais injustiçadas bandas populares da década. Aplaudida por crítica, mas subestimada pelo público Indie Rock, essa banda de Portland apresentou no início dos anos 2000 um Indie Rock temperado com Folk e melodias influenciadas pelo bom Pop inglês dos anos 80 – o líder Colin Meloy é confesso fã do cantor inglês Morrissey - caraterizados por fazerem álbuns mais conceituais, sempre inspirados em cointos populares, fatos históricos e literários, sonoramente inspirados em temas teatrais e música folk e barroca e – por que não – inspirando bandas como Beirut.
Lançado em Janeiro, depois dos bem sucedidos Picaresque (2005) e The Crane Wife (2006) e um não tão empolgante The Hazards Of Love (2009), The King Is Dead trás sim um Decemberrists não tão diferente do que sempre foi, mas amadurecido e, por que não, vibrante.
Trazendo os sempre presentes Acordeons, Bandolins e Violinos de sempre, os Decemberrists ganha realces mais fortes em suas caraterísticas cores.
Mais inspirado do que nunca, Colin Meloy trás dessa vez inspirações mais pessoais e intimistas em suas letras, com personagens mais táteis e imaginativos.
Sempre com um pé na música folk americana, Don’t Carry It All se confunde com uma marcha catenciada, acompanhada de Rox In The Box – talvez o maior destaque do álbum.
Calamity Song trás e o guitarrista Peter Buck, justificando a influência do R.E.M. dos tempos do Murmur.
January e June Hymns são clássicos estântaneos na discografia do grupo, que ainda soa radiofônico em Down By The Water (também com Peter Buck) e This Is Why We Fight.
Nenhum comentário:
Postar um comentário