segunda-feira, março 28, 2011

Album solo de Eddie Vedder em maio

Estou ansioso para ouvir o próximo álbum solo de Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, isso depois de saber que será todo com cantor acompanhado de um Ukelele, bem aos moldes de Into The Wild – trilha sonora gravada por Eddie para o filme de Sean Penn.

Ukelele Songs sai em 31 de maio. Longing To Belong, primeiro single, já saiu.

Boa parte desse material já foi experimentado ao vivo em algumas apresentações solo do cantor.

Se ele repetir o êxito de Into The Wild poderá superar a fase negra que já acompanha os fracos discos do Pearl Jam nesses últimos anos.


Veja a lista das canções:

Ukulele Songs

1. "Can’t Keep"
2. "Sleeping by Myself"
3. "Without You"
4. "More Than You Know"
5. "Goodbye"
6. "Broken Heart"
7. "Satellite"
8. "Longing to Belong"
9. "Hey Fahkah"
10. "You’re True"
11. "Light Today"
12. "Sleepless Nights" (com Glen Hansard)
13. "Once in Awhile"
14. "Waving Palms"
15. "Tonight You Belong to Me" (com Cat Power)
16. "Dream a Little Dream"

quarta-feira, março 16, 2011

Daredevil 2 já tem diretor e há novos rumores



David Slade (de 30 Dias de Noite e Eclipse) será o diretor de Daredevil 2. O Filme seguirá a sequência de Daredevil mas não terá referências ao primeiro filme, o que deve significar que o segundo filme não tentará consertar o desastre que foi a origem do personagem no cinema.
Há rumores de que David fará seu filme inspirado na saga A Queda De Murdock (Born Again), clássica obra-prima de Frank Miller e David Mazzuchelli.

sábado, março 12, 2011

Paul McCartney confirma retorno ao Brasil em 2011

Eu fui ano passado em São Paulo e digo: É IMPERDÍVEL!
Paul é simplesmente o nome, ainda vivo, mais influente da música popular, e parte dos responsáveis por como a música é hoje. Vale demais a pena ver!
O eterno Beatle confirmou, através da Plainmusic, seu retorno ao Brasil esse ano, para concertos no Rio de Janeiro. Especula-se que os shows serão no mês de maio, mas as datas ainda não foram definidas.

sexta-feira, março 11, 2011

PJ Harvey - Back To The Beautiful England

Um amigo me indicou o novo álbum da inglesa PJ Harvey. Confesso que não me interessei muito à princípio, pois sempre achei ela meio que querendo ser Patty Smith – o que distanciou um pouco minha curiosidade em ouvi-la por um bom tempo.

Mas adivinha, parece que envelhecer (tanto na idade com no som) parece ter feito um bem danado à grande PJ, como a velha Inglaterra – temática do novo álbum: Let England Shake.

A mesma PJ Harvey de sempre ainda está lá, os arranjos intimistas e minimalistas insinuando as performances agudas de sua voz. Só que há algo a mais na voz, com um timbre mais claro, e ainda alto, como antes. A temática social e política, sobre a Inglaterra também ajuda, e muito, como em The Last Living Rose.



The Last Living Rose

Goddamn Europeans!
Take me back to beautiful England
And the grey damp filthiness of ages
And battered books

And fog rolling down behind the mountains
On the graveyards and dead sea-captains.
Let me walk through the stinking alleys
To the music of drunken beatings

Past the thames river glistening
Like gold hastily sold
For nothing... nothing.

Let me watch night fall on the river
The moon rise up and turn to silver
The sky move
The ocean shimmer
The hedge shake
The last living rose quiver.


terça-feira, março 08, 2011

Leitores da Rolling Stone Elegem Os 10 Melhores Covers de Todos Os Tempos

Este mês os leitores da revista americana Rolling Stone elegeram os 10 melhores covers da música em todos os tempos.
Pra mim a grande surpresa foi ver Hurt - a versão de Johnny Cash para a música do Nine Inch Nails - figurando em segundo lugar, desbancando outras versões já consolidadas de Joe Cocker e Beatles.
A lista:
1 - All Along The Watchtower - Jimmy Hendrix
2- Hurt - Johnny Cash
3 - Hallelujah - Jeff Buckley
4 - With A Little Help From My Friends - Joe Cocker
5 - The Man Who Sold The World - Nirvana
6 - Twist And Shout - The Beatles
7 - Jolene - The White Stripes
8 - Where Did You Sleep Last Night - Nirvana
9 - Knockin' On Heaven's Door - Guns & Roses
10 - Feeling Good - Muse

Cinema e HQ - Nova Ordem

O caso de amor entre as histórias em quadrinhos (ou comics) e o cinema não é nem perto de ser recente. Já são muitos anos e várias tentativas de levar para as telonas personagens marcantes das páginas dos “comic books” ou "Graphic Novels".
Os heróis fantásticos dos quadrinhos sempre foram alvos desse flerte. Mas, como acontece com toda forma de arte, só depois de atravessar uma fase de, digamos, uma revolução artística nos anos 80, protagonizada por escritores e desenhistas hoje devidamente reconhecidos no meio artístico como Neil Gaiman e Frank Miller, a “arte seqüencial” foi elevada à condição de arte.
Nessa época personagens até então de importância e alcance limitados, ganhavam cada vez mais características mais adultas e pessoais. De repente protagonistas e coadjuvantes passavam a trocar seus “arquiinimigos voadores” por crises existenciais, tramas muito melhor elaboradas e estruturadas, além de temas mais diversificados, como perconceito racial, política e crítica social. Isso ajudou a construir uma relação mais íntima com o leitor e a projetar um diálogo mais íntimo não só com a linguagem cinematográfica como também a literatura.
Hoje os quadrinhos não só tem o status de 9ª arte, como deixou de ser mera série de adaptações para os filmes para se tornar gênero cinematográfico.


Apesar de tantas tentativas frustradas com “Hulk”, “Superman” e “Batman” de Tim Burton - apesar do diálogo natural com as story boards dos roteiros já refletir uma relação natural - foi a adaptação de “X-men”, criação de Stan Lee, que abriu as portas para uma posterior moda nos cinemas, seguido do também bem sucedido “Homem-Aranha” de Sam Raimi. Era a “invasão” dos heróis nas telas.

Ainda que, nem sempre criativos, o lançamento de longas adaptados dos quadrinhos passaram a ser comuns em Hollywood. Novas versões de Batman, baseadas em obras de Frank Miller e Snovas produções Superman foram realizadas. Tamanho o sucesso, que as produtoras procuraram extrair o máximo dessa fonte criativa recém descoberta, e havia muito o que explorar. O longa “A Estrada para a Perdição” de Sam Mendes, surpreendeu ao ser baseado em uma Graphic Novel de Collins & Rayner - descobria-se ali, que super-heróis eram apenas parte de um gênero extremamente diversificado, como visto em “Constatine”, “30 Dias de Noite”, “V de Vingança” e o recente “Watchmen”, do escritor inglês Alan Moore, essa cultuada e indicada como a melhor obra em quadrinhos da história. Sem falar da surpreendente releitura de “Sin City”, dirigida por Robert Rodriguez , juntamente com o próprio criador da série: Frank Miller.

Obras que atrairam olhares de gente como Quentin Tarantino e os irmãos Wachowski que, a exemplo do próprio Rodriguez sempre criaram obras explicitamente influenciadas pela linguagem dos quadrinhos. Recentemente, a ótima leitura de “Homem de Ferro” e “300” deram a impressão de que essa aventura dos quadrinhos no cinema ainda tem muito o que proporcionar, agradando gregos, troianos e mutantes.