
Os heróis fantásticos dos quadrinhos sempre foram alvos desse flerte. Mas, como acontece com toda forma de arte, só depois de atravessar uma fase de, digamos, uma revolução artística nos anos 80, protagonizada por escritores e desenhistas hoje devidamente reconhecidos no meio artístico como Neil Gaiman e Frank Miller, a “arte seqüencial” foi elevada à condição de arte.
Nessa época personagens até então de importância e alcance limitados, ganhavam cada vez mais características mais adultas e pessoais. De repente protagonistas e coadjuvantes passavam a trocar seus “arquiinimigos voadores” por crises existenciais, tramas muito melhor elaboradas e estruturadas, além de temas mais diversificados, como perconceito racial, política e crítica social. Isso ajudou a construir uma relação mais íntima com o leitor e a projetar um diálogo mais íntimo não só com a linguagem cinematográfica como também a literatura. Hoje os quadrinhos não só tem o status de 9ª arte, como deixou de ser mera série de adaptações para os filmes para se tornar gênero cinematográfico.

Apesar de tantas tentativas frustradas com “Hulk”, “Superman” e “Batman” de Tim Burton - apesar do diálogo natural com as story boards dos roteiros já refletir uma relação natural - foi a adaptação de “X-men”, criação de Stan Lee, que abriu as portas para uma posterior moda nos cinemas, seguido do também bem sucedido “Homem-Aranha” de Sam Raimi. Era a “invasão” dos heróis nas telas.
Ainda que, nem sempre criativos, o lançamento de longas adaptados dos quadrinhos passaram a ser comuns em Hollywood. Novas versões de Batman, baseadas em obras de Frank Miller e Snovas produções Superman foram realizadas. Tamanho o sucesso, que as produtoras procuraram extrair o máximo dessa fonte criativa recém descoberta, e havia muito o que explorar. O longa “A Estrada para a Perdição” de Sam Mendes, surpreendeu ao ser baseado em uma Graphic Novel de Collins & Rayner - descobria-se ali, que super-heróis eram apenas parte de um gênero extremamente diversificado, como visto em “Constatine”, “30 Dias de Noite”, “V de Vingança” e o recente “Watchmen”, do escritor inglês Alan Moore, essa cultuada e indicada como a melhor obra em quadrinhos da história. Sem falar da surpreendente releitura de “Sin City”, dirigida por Robert Rodriguez , juntamente com o próprio criador da série: Frank Miller.
Obras que atrairam olhares de gente como Quentin Tarantino e os irmãos Wachowski que, a exemplo do próprio Rodriguez sempre criaram obras explicitamente influenciadas pela linguagem dos quadrinhos. Recentemente, a ótima leitura de “Homem de Ferro” e “300” deram a impressão de que essa aventura dos quadrinhos no cinema ainda tem muito o que proporcionar, agradando gregos, troianos e mutantes.
Nessa época personagens até então de importância e alcance limitados, ganhavam cada vez mais características mais adultas e pessoais. De repente protagonistas e coadjuvantes passavam a trocar seus “arquiinimigos voadores” por crises existenciais, tramas muito melhor elaboradas e estruturadas, além de temas mais diversificados, como perconceito racial, política e crítica social. Isso ajudou a construir uma relação mais íntima com o leitor e a projetar um diálogo mais íntimo não só com a linguagem cinematográfica como também a literatura. Hoje os quadrinhos não só tem o status de 9ª arte, como deixou de ser mera série de adaptações para os filmes para se tornar gênero cinematográfico.

Apesar de tantas tentativas frustradas com “Hulk”, “Superman” e “Batman” de Tim Burton - apesar do diálogo natural com as story boards dos roteiros já refletir uma relação natural - foi a adaptação de “X-men”, criação de Stan Lee, que abriu as portas para uma posterior moda nos cinemas, seguido do também bem sucedido “Homem-Aranha” de Sam Raimi. Era a “invasão” dos heróis nas telas.

Obras que atrairam olhares de gente como Quentin Tarantino e os irmãos Wachowski que, a exemplo do próprio Rodriguez sempre criaram obras explicitamente influenciadas pela linguagem dos quadrinhos. Recentemente, a ótima leitura de “Homem de Ferro” e “300” deram a impressão de que essa aventura dos quadrinhos no cinema ainda tem muito o que proporcionar, agradando gregos, troianos e mutantes.
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