
O Smashing Pumpkins é o tipo de banda que segue um curso natural de evolução. A cada disco esta banda americana de Chicago sempre deu provas disto ao lançar de seus trabalhos.
Desde o grunge sujo de Gish (1991) e Siamese Dream (1993), o experimentalismo nostálgico, lírico e barroco de Mellon Collie (1995) ao gótico trágico e eletrônico em Adore (1998), Billy Corgan e Cia chegam a Machina / The Machines Of God devidamente carregados de um senso comum e harmônico do que fazer.
O que Billy sempre projetou em suas composições chega ao ápice em Machina: o drama trágico, e encontra abrigo nos arranjos onde o experimentalismo deixa de ser uma a ventura para se tornar uma característica do Smashing Pumpkins.
Machina chega a citar levemente todos os grandes êxitos anteriores como a nostalgia amorosa de 1979 em Wound e a violência emergente de The Everlasting Gaze para dar boas vindas ao inédito positivismo de Age Of Innocence e With Every Light, Glass And The Ghost Children flerta com o progressioe e Rain drops + Sunshowers traz de volta a influência confessa de Depeche Mode.
I Of The Mourning ganha destaque pela crítica severa e literal ao sistema de divulgação da música popular dos anos 90, quase explícitoe chega a ser terno: “Radio toque minha música favorita, Radio por favor não vá, Radio eu estou só”, e Heavy Metal Machine também: “Quando eu morrer, meus discos venderão?”. Na época Blly Corgan chegou a dar em entrevistas críticas ácidas aos artistas populares na Fm’s da época, revoltado com a subestimação dos artistas da época que perdia espaço para as boy bands e cantoras pop.
Machina / The Machines Of Gods ó ganhou mais força com o passer dos anos, isso devido a talent de Billy que fazia um rock alternativo que só ganha sentido hoje em dia.
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