
Em um de seus retornos a Manchester, teve a oportunidade de ver seu irmão mais novo, Liam, cantar em sua banda numa casa de shows local, se juntando à banda posteriormente. Agora com o nome de Oasis, e sob total controle artístico de Noel – o mais experiente – Liam Gallagher (Vocais), Paul McGuigan (Baixo), Tony McCarrol (Bateria) e Paul Arthurs (Guitarra) logo gravaram seu primeiro álbum: Defenitely Maybe de 1994, logrando considerável êxito.
Nessa época o rock britânico se encontrava carente de bom material. Com o sucesso do primeiro álbum do Oasis e Blur, logo veio o reconhecimento também do exterior e, com ele, a ascensão de várias bandas independentes do reino unido, era o surgimento do Britpop, que logo ficou conhecido como “A Invasão Britânica” em referência à invasão de bandas britânicas em todo o mundo no anos 60.
Logo as canções de Noel estampavam os álbuns do Oasis ganhando as vozes de jovens de todo o mundo, tornando – se logo hinos que retratavam uma época. Colaborou com faixas do Chemical Brothers e Beck. Se tornou um dos grandes nomes da música popular dos anos 90, pela influência e polêmicas em suas declarações. Chegou a declarar o Oasis melhor que Beatles – sua confessa banda predileta.
Bebedeiras em hotéis, declarações polêmicas e discussões constantes com Liam, marcaram a relação criativa entre os irmãos Gallagher, que chegaria ao seu cume em 2009, quando Noel decretaria sua saída definitiva da banda, que logo também encerrou sua atividades e assumiria a marca de Beady Eye.
Em 2011, Noel Gallagher lança seu primeiro álbum solom intitulado de Noel’s High Flying Birds sob a expectativa dos milhões de fãs órfãos do Oasis e de suas canções históricas e marcantes.
Abaixo a lista e um rápido olhar sobre os álbuns do Oasis:
DEFINITELY MAYBE (1994)
Segundo Noel, o melhor álbum da banda. Foi a revelação mais festejada do ano. Trazia um som nostálgico que levava aos bons tempos da música pop britânica sob um clima de homenagem ao rock n’ roll, ao mesmo tempo que revelava uma nova cara que ia definir o futuro de seus predecessores da terra da rainha – nascia o Britpop que logo se tornou movimento. O novo timbre de vocal de Liam contratava com as melodias assobiáveis de Noel.
(WHAT’S THE STORY) MORNING GLORY (1995)
Feito às pressas, Morning Glory sacramentou de vez o sucesso do Oasis, e dessa vez no restante do mundo. Menos pulsante, mas não menos criativo, pelo contrário. Noel Gallagher se firmava como compositor de primeira ordem, com uma visão única de sua geração, cantada em suas letras. Hits matadores que tocaram em todas as rádios e emocionaram jovens por toda parte. Trazia Wonderwall e Don’t Look Back In Anger, canções que marcariam pra sempre a trajetória da banda.
Não foi preciso o destaque tomado pela ascensão de The Verve, Blur e Radiohead pra ofuscar o brilho do terceiro álbum. Be Here Now, apesar de alguns destaques, como Stand By Me e D’you Know What I Mean, não superou os êxitos anteriores.
Coletânea de B-Sides. Subestimado no início mas revelou grandes canções, que já eram sucesso antes, apesar de não estarem nos albuns, como The Masterplan. Noel ganha mais destaque nos vocais.
STANDING ON THE SHOULDER OF GIANTS (2000)
Na minha opnião o melhor album. Enquanto o restante dos integrantes tiravam férias, Noel produzia singles de Beck, e cantava em álbuns do Chemical Brothers. Esse período acabou trazendo novas influências para a banda. Fucking In The Bushes traz as lições dos Chemical Brothers, Gas Panic! e Go Let It Out traz bases Trip – Hop. Liam passa a colaborar com uma composição, abrindo espaço pra Noel cantar mais uma, metendo asim duas pérolas: Where Did All Go Wrong? e Sunday Morning Call.
Aqui, as influências se extendem ao glam rock de T – Rex. A medida que o espaço aumenta para composições de Liam, Noel passa a cantar mais músicas. Destaque pra The Hindu Times e Little By Little.
DON’T BELIEVE THE TRUTH (2005)
Nesse album, as contribuições passam a se extender por quase toda a banda, com composições de quase todos os integrantes. Primeiro álbum após a saída do baterista Alan White.
Último álbum com Noel e também último do Oasis. Apesar de alguns êxitos isolados como The Shock Of The Lightning, I’m Outta Time e Falling Down, no geral é um disco pouco inspirado.
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