
CHRONIC TOWN (1982)
Apesar do formato subestimado, este EP de estréia causou tanto alvoroço na crítica americana e inglesa que hoje tem status de álbum, e que álbum! Cinco músicas que se tornaram hits clássicos como Wolves, Lower e Carnival Of Sorts (Boxcars).
MURMUR (1983)
Reckoning enfrentou os mesmos problemas que todo artista sofre ao lançar o sucessor de um grande trabalho. Apesar de subestimado, Reckoning esconde grandes músicas como Southern Central Rain, que se tornou hit da banda. Aqui Peter Buck ganha status de Guitar Hero desenvolvendo os dedilhados que caracterizariam o R.E.M., ao lado do eficiente Mike Mills que também funciona como segundo vocalista.
Após problemas envolvendo intrigas entre os membros, o terceiro álbum é lançado em meio a rumores de uma separação. Apesar dos problemas, o disco tem boa recepção. As melodias são o destaque aqui, bem como as letras sempre enigmáticas que agora também carregam temas místicos, e pessoais de Michael Stipe. Cada vez mais os dedilhados de Peter Buckdão lugar a novas propostas de arranjo.

Mais “sujo” que o normal, o som - também mais vibrante - traz as primeiras preocupações políticas, como Fall On Me, Cuyahoga e Swan Swan H.
DOCUMENT (1987)
Um dos meus prediletos . O R.E.M. invade as rádios. The One I Love e It’s The End Of The World... dão o tom nas lojas. O experimentalismo traz saxofones, covers, e a cada vez mais frequente consciência política em Enxumming McCarthy e Welcome To The Occupation.

A continuação da proposta mais “pop” lançada em Green se mostrou tão acertada quanto natural. Losing My Religion se torna definitivamente o maior êxito comercial da banda, e clássico maior, seguido de Shiny Happy People. O sucesso do álbum eleva o conceito geral de grande banda do gênero.
Ao quebrar as expectativas de um possível sucessor de Out Of Time, o R.E.M. lançou em 1992 uma de suas maiores obras primas. Automatic For The People traz um clima mais sombrio, mas também belíssimo. O balanço dá lugar a camas de cordas, violões e acordeoms.

Gravado em sessões durante a última turnê, soa meio que uma continuação de Monster.

Agora sem seu baterista original, Bill Berry, um novo R.E.M. aparece. O peso é ausente, dando ligar a bases mais eletrônicas, mas bem dosadas.
Mais urgente do que Up e também mais acessível As influências vão de Depeche Mode a New Order. A boa mão para clássicos pop voltam com All The Way To Reno e Imitation Of Life.

Os plugs ligados novamente, e em alto volume. Urgente, rápido e limpo. O R.E.M. de volta a boa forma.

Ao ouvir hoje, bem que soa como mesmo como um adeus. Todos os elementos que caratarizaram a trajetória da banda se encontram em Collapse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário