THE STROKES - COMEDOWN MACHINE
Não me entenda mal, eu gosto dos
Strokes, mas sempre achei essa banda superestimada. Com exceção do clássico Is
This It (2001), que definiu o panorama rock dos anos 2000, eles tem aparentado
sempre uma preguiça de realizar um álbum como um todo – fato que não me agrada
tanto numa banda. Entretanto, a atenção que parecem concentrar um um número de
músicas em seus trabalhos funciona, e muito bem. Nessa brincadeira os
americanos já soltaram clássicos que vão viver pra sempre.
Com o lançamento de Comedown
Machine, fica cada vez mais óbvio o quanto Phrazes for
the Young (2009) – primeiro e único disco solo de Julian Casablancas
– mudou os rumos dessa banda.
Refém das novas influências do
seu vocalista e principal compositor, os Strokes hoje se vestem de uma balanço
e efeitos eletrônicos cada vez mais ambiciosos. O que é notável, mas nem sempre
funciona.
Tap Out, que abre o Machine, é
contagiante e repleto de um “novo” disfarçado de Michael Jackson e um trabalho
vocal primoroso. Já One Way Trigger - a melhor do álbum – traz esse equilíbrio
pela primeira vez fazer total sentido, destacando mais uma vez os falsetes de
Julian – o único sem preguiça de trabalhar.
OUÇA:
FUN.
Essa banda acabou chegando atrasada nas minhas mãos, mas
antes tarde do que nunca. O Fun. prova que é possível haver vida inteligente na
cada vez mais degradante música pop americana. Algumas canções são tão cativantes quanto, em alguns momentos, emocionantes a
ponto de cantar no banheiro até enjoar.
OUÇA:
QUEENS OF THE STONE AGE
O Queens já foi aclamado como “novo Nirvana” e “a próxima
grande coisa no rock”. Ignoremos as profecias mas, sejamos francos, Josh Home é
um dos poucos caras à não deixarem o caos e a violência perder o sentido no
Rock. Praticamente todas as bandas de rock de hoje que prestam são influenciadas
pelo Queens.
OUÇA:
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