sexta-feira, julho 18, 2014

MELHORES VÍDEOS (TROQUEI DE "CLIPES" PARA "VÍDEOS")

KT TUNSTALL: I WANT YOU BACK (JACKSON 5 LIVE C0VER)

GARBAGE: PUSHIT IT


WEEZER: BUDDY HOLY

VEM AÍ INTERPOL: ELPINTOR

Em setembro sai o novíssimo álbum do Interpol, o Elpintor (achei estranho ser tudo junto), primeiro trabalho sem o baixista Sam Fogorino. Enquanto não sai, eles liberaram o primeiro single que, por enquanto, achei só OK. Senti falta de uma maior elaboração no arranjo. Talvez seja a falta do Sam, mas prefiro esperar o álbum pra melhor analisar.

MAIS JENNY LEWIS


segunda-feira, julho 07, 2014

VEM AÍ...JENNY LEWIS: THE VOYAGER

Nunca escondi de ninguém que sou "tiete" de Jenny Lewis, há muito tempo acompanho seu trabalho.
Pois é, no final de Julho sai The Voyager, novo album de Jenny.
Enquanto não chega 29 de Julho, segue o primeiro single divulgado de forma oficial: Just One Of The Guys.

MELHORES HQ'S


X-MEN: DIAS DO FUTURO DE UM FUTURO ESQUECIDO (DAYS OF THE FUTURE PAST)
(1980)
O conceito de viagem no tempo começou a ser romantizado no século 19 - para muitos, pela primeira vez, em A Máquina Do Tempo, de H. G. Wells
Mas no século 20 - mais precisamente nos anos 80 - o tema começou a ser adaptado com maior frequência no cinema  e segue revisitado vez ou outra até hoje.
Bom, ao ler esta a HQ hoje ou até em ver o filme (o livro foi recentemente adaptado), você pode torcer o nariz e pensar: "Nossa, novamente um filme sobre viagem no tempo?"
Te aviso então, leitor, que antes de De Volta Para o Futuro ou O Exterminador do Futuro (1984), o conceito "voltaaopassadoparasalvarofuturo" já havia sido explorado na série X-Men.
De 1980, Dias De Um Futuro Esquecido (Days Of The Future Past) foi publicada nas edições 141 e 142 de Uncanny X-Men nos Estados Unidos. Neste arco o escritor Chris Claremont e o ilustrador John Byrne apresentaram um futuro caótico (o ano era 2013) onde os mutantes eram exterminados e o mundo era controlado pelos sentinelas (robôs exterminadores de mutantes, conceito apresentado pela primeira vez ainda nos anos 60 por Stan Lee). Na trama os mutantes rebeldes enviavam a mente de Kitty Pride ao corpo da jovem Kitty do presente, pra convencer os X-Men a impedirem o assassinado do senador Robert Kelly e, assim, impedirem os eventos causadores do futuro negro.
No final dos anos 70, Claremont e Byrne revolucionaram as revistas regulares de heróis inserindo conceitos inovadores narrativos e gráficos. Dias De Um Futuro... foi um sucesso na época e está entre as maiores obras da história da editora Marvel, citada até hoje como referência do setor.

sexta-feira, julho 04, 2014

DIETA DE JUNHO

 


Poucos notam, mas houve um época que a indústria cinematográfica ignorava com veemência a idéia de levar personagens das HQ"s para as telas. Hoje pode-se dizer que Brian Singer foi o responsável não só por mudar esse quadro como por mostrar que sim, havia ótimo material disponível e a espera de ser explorado, e sim, era possível adaptar esse material com inteligência e acessibilidade.
14 anos após essa - digamos - "PEQUENA REVOLUÇÃO", Brian volta à franquia mutante com a missão de trazer de volta qualidade e seriedade à série e não só consegue êxito como resolve o imbróglio cronológico e artístico.
Dias De Um Futuro Esquecido é inspirado na precursora história criada por Chris Claremont e John Byrne em 1980 - muitos pensam que essa obra vem depois de O Exterminador do Futuro. Aí você pensa: "De novo um filme sobre viagem no tempo?!", mas aí é que entra a palavra que eu escrevi anteriormente: "PRECURSORA". Antes de O Exterminador e De Volta Para o Futuro e inúmeros outros filmes sobre a temática "tempo", isso já havia sido feito na literatura escrita e gráfica.


Na trama original de 1980, a mente de Kitty Pride voltava do futuro (no caso, uma apocalíptica 2013 dominada e aterrorizada por sentinelas) para a mente de jovem Kitty do presente, no intuito de convencer os X-Men a impedir que Mísitca, em um ato terrorista, assassine o senador Robert Kelly, ato que desencadeará nesse futuro negro.
Enfim, finalmente um filme sóbrio, bem escrito e, principalmente, apaixonante, explorando personagens que merecem seu destaque - como em cenas grandiosas de Magneto, Mística e uma já cult sequência com Pietro Maxinoff (Quicksand ou Mercúrio). Outro ótimo acerto foi descentralizar Wolverine, que já ganhava status de protagonista nos filmes anteriores, e devolver o que X-Men sempre teve de melhor no seu conceito: Charles Xavier x Magneto, o conflito de ideais e suas consequências políticas e sociais.
Verdade seja dita, a Marvel Studios está construindo seu universo no cinema com extrema qualidade. Ao apresentar a sequência de um dos seus personagens mais representativos, O Soldado Invernal consegue representar muito bem o porquê de  o Capitão América ser o centro motor do universo Vingadores.

Como sempre penso: "Não existe personagem ruim, mas mal escritores". 

Como nas melhores histórias do Capitão escritas até hoje, O Soldado Invernal explora as consequências e dilemas quando Steve Rogers  se vê confrontado por seus próprios ideais patrióticos, sua essência. Outra questão interessante é abordar uma narrativa de um herói fora do seu tempo, procurando um novo sentido, uma direção e, paralelamente, se ver sozinho na obrigação de enfrentar seus próprios fantasmas.
Este filme talvez seja, do ponto de vista técnico, o melhor dos estúdios Marvel até hoje - ou pelo menos um dos melhores. Um roteiro dinâmico e linear, e com tantos personagens (alguns muito bem resgatados) sempre é complicado de executar, pelo menos com tamanho êxito. As sequências de ação também são ótimas e até levam o personagem principal a outro nível, nesse sentido.
Enfim, O Soldado Invernal parece indicar um novo padrão para os filmes da Marvel e, porque não, para os demais filmes do gênero.