DEMOLIDOR
2015
Me tornei fã de Frank Miller lendo sua fase no Demolidor que, francamente, é algo fantástico. Seu trabalho com o Demolidor nos anos 80 ajudou a redefinir não só o próprio personagem mas todo o gênero.
Criado por Stan Lee e Bil Everett em 1964. O "Demônio Ousado" ganhou projeções fora do normal ao ser reformulado por Frank Miller nos anos 80, que trouxe uma série de elementos interessantes ao universo urbano da Cozinha do Inferno. Este trabalho rendeu obras ainda hoje definitivas e importantes para as HQ's de heróis. O sucesso foi tão grande que levou Miller à criar à convite da DC Comics a obra-prima Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge, em 1986, aprofundando elementos que já havia explorado em Demolidor.
Ou seja, após o Batman de Nolan, 300 e Sin City - todos filmes inspirados em suas obras - mais uma vez Frank Miller serve de base pra mais uma adaptação (desta vez pra TV).
Demolidor é mais uma parcela da expansão do universo Marvel pras telas, dessa vez pela Netflix, mas sob a "gerência" do próprio Marvel Studios. A idéia é fazer uma série isolada de 4 personagens do seu "núcleo" urbano, no caso Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro respectivamente, culminando na série desses personagens unidos numa equipe, os Defensores (essa equipe existe nas HQ's mas com formações diferente dessa).
Voltando à série, ela cumpre mais que bem seu papel. Demolidor não só instala um novo núcleo
no universo, como insere novos conceitos com seu lado mais "realista" e
violento trazendo até mais fidelidade com as HQ's
Com um cuidado especial, personagens importantes como Foggy Nelson, Karen Page e Wilson Fisk são calmamente construídos, desenvolvidos e inseridos em suas relações com Matt Murdock, tudo isso ambientado em uma Cozinha do Inferno suja, violenta e corrupta - os bem informados vão encontrar relação com a obra de Miller pré - Cavaleiro das Trevas Ressurge. A construção do Matt, suas motivações, decisões e, por fim, o amadurecimento do próprio vigilante, desde a origem ao uniforme, tudo está empolgante.
Eu pessoalmente, me senti homenageado com a qualidade, que foi proporcional à importância do personagem, antes vítima de chacotas pelo péssimo filme dos anos 00's estrelado pelo Ben Aflleck (hoje atuando como Bruce Wayne).
Saudações ao Demônio de Hell's Kitchen e que venham os Defensores.
1995
Mais uma vez revisito este álbum fantástico.
Tem muita gente que curte o Chris Cornell solo e até Audioslave, mas não parou pra conhecer seu trabalho antes disso tudo à frente do Soundgarden. Superunknown é não só o Chris, mas a banda, no ápice da forma - aliás, o Chris nunca esteve tão alto e pulsante antes ou depois. As raízes metal antes predominantes agora cedem em prol do equilíbrio e da fúria (esta é a palavra) de Spoonman e Superunknown, ou surrealismo Black Hole Sun.
OUÇA:
Spoonman
Fell On Black Days
Superunknown
Black Hole Sun
OUÇA:
Spoonman
Fell On Black Days
Superunknown
Black Hole Sun
RUSH - MOVING PICTURES
1981
Um amigo me disse uma vez que uma coisa legal no Rush era que a banda sempre absorvia elementos da música a época em cada álbum.
Não sei se concordo grossamente, mas em Moving Pictures meu amigo teve muita razão em sua observação.
Aqui o Rush está em forma como sempre, mas a atmosfera oitentista dos teclados e guitarras estão aqui também, tudo bem dosado. mas claro que as músicas falam mais alto que isso tudo, como em Tom Sawyer e Limelight.
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