
sexta-feira, setembro 28, 2012
DIETA DE SETEMBRO

sábado, maio 05, 2012
quinta-feira, maio 03, 2012
DIETA DE ABRIL
Há muito tempo não via uma sequência inicial tão arrasadora em um disco de rock. Art Of Almost e I Might fazem todo o resto valer a pena. O Wilco nunca decepciona mesmo.



GAME OF THRONES (TEMPORADA 1)
Uma nova maneira de se encarar um épico. Game Of Thrones leva a produção de séries de TV americanas a um novo nível. Chega a ser grandioso o critério de direção de fotografia, figurino e arte. Grandes diálogos e atores à altura de uma grande obra. Não li os livros mas acredito que os fãs devem estar mais que satisfeitos.
THE SHINS – PORT OF MORROW
O novo álbum de” James Mercer e Banda” (temos uma nova formação agora) parece já render duas grandes músicas no ano – Simple Song e Bait And Switch. Mas no mais não empolga tanto. O James é um compositor em ascensão, mas deve ter gastado seu bom material no ainda recente Broken Bells .
VINGADORES VERSUS X-MEN
Apesar das grandes expectativas, o grande evento Marvel do ano não parece ter o critério criativo merecido. O quebra pau quase que urgente e a contradição no desenvolvimento da trama e dos dilemas dos personagens principais beira à mediocridade. Sem falar nos duelos com vencedores improváveis e óbvios.
terça-feira, abril 24, 2012
TOP TEN - OS 10 DISCOS MAIS INFLUENTES DOS ANOS 90
1. NIRVANA - NEVERMIND
2. BLUR - PARKLIFE
quinta-feira, abril 19, 2012
GOTYE - SOMEBODY THAT I USED TO KNOW
Like when you said you felt so happy you could die
Told myself that you were right for me
But felt so lonely in your company
But that was love and it's an ache I still remember
You can get addicted to a certain kind of sadness
Like resignation to the end, always the end
So when we found that we could not make sense
Well you said that we would still be friends
But I'll admit that I was glad that it was over
But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened
And that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger
And that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records
And then change your number
I guess that I don't need that though
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know
Now and then I think of all the times you screwed me over
But had me believing it was always something that I'd done
And I don't wanna live that way
Reading into every word you say
You said that you could let it go
And I wouldn't catch you hung up
On somebody that you used to know...
But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened
And that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger
And that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records
And then change your number
I guess that I don't need that though
Now you're just somebody that I used to know
Somebody...
I used to know
Somebody...
(Now you're just somebody that I used to know)
Somebody...
I used to know
Somebody...
(Now you're just somebody that I used to know)
I used to know
That I used to know
I used to know
Somebody
sexta-feira, abril 13, 2012
Garbage - Disco novo em Maio

segunda-feira, março 26, 2012
TOP TEN - THE SHINS (MELHORES MÚSICAS)

TOP TEN – THE SHINS
Uma das bandas mais criativas do cenário Indie Rock americano dos anos 2000, The Shins, está de volta com Port Of Morrow, lançado agora em março. Novamente sob o comando de James Mercer , os Shins mal voltaram e já são responsáveis por um single que, provavelmente, será uma dos melhoes do ano, Simple Song.
Vou aproveitar o lançamento de Port Of Morrow e publicar meu primeiro Top Ten, dessa vez sobre os Shins. As 10 melhores músicas:
1. AUSTRALIA
Traz um clima contagiantíssimo loco no início do clássico álbum Wincing The Night Away. Música que define bem a proposta da banda.
2. SIMPLE SONG
Com letra pessoal, provavelmente uma homenagem a quem eu ainda não descobri. Dinâmica e emocionante.
3. TURN ON ME
Possível maior sucesso da banda, mas também uma balada tocante .
4. PHANTOM LIMB
Descobri os Shins com essa música, ouvi na radio e nunca mais parei. É viciante.
5. SAINT SIMON
Tem um quê interessante de psicodelia anos 60.
6. NEW SLANG
7. GIRL SAVIOR
8. BAIT AND THE SWITCH
9. BLACK WAVE
10. SPLIT NEEDLES
quinta-feira, março 08, 2012
Avengers Vs. X-Men - Vem aí o grande confronto.

sexta-feira, março 02, 2012
DIETA DE FEVEREIRO

Difícil imaginar que uma série com um conceito despretensioso, na verdade guarda umtesouro da animação moderna. Dendy Tartakovsky simplesmente conseguiu condensar toda a poética, discurso e fotografia – sim, a fotografia é show – primorosa e batizou de Samurai jack. Durante sua jornada no futuro distante, Jack, um autentico samurai, tropeça - entre lendas e duelos - em homenagens a todas as culturas da ficção e geografia, de guerreiros bárbaros a alienígenas caçadores de recompensa.
MONEYBALL
Apesar do bom trabalho de Brad Pitt – já recorrente -, Moneyball não vai além de outro filme sobre a indústria de esporte com um enredo exaltando o “espírito americano” de ser. Apesar de alguns bons momentos, Moneyball é bastante carregado de sensações de Deja Vu nos momentos cruciais do roteiro. Não empolga muito.
Asterios Polyp trouxe de volta aos holofotes o grande gênio David Mazzuchelli e promete ser um dos expoentes do atual processo de metamorfose a qual o gênero das histórias em quadrinhos se encontra exposto. Além dos vários prêmios, essa obra - prima já carrega o status de clássico e enche os olhos de quem ama a nona arte.
Há muito tempo sumido, David reapareceu com essa pérola dos quadrinhos. Propondo novos conceitos visuais e narrativos a cada página, a reinvenção de seu próprio traço e diálogos fascinantes.
Aperitivo pra o primeiro álbum após quase cinco anos que, por sinal, sai agora em Março. Simple Song, primeiro single de Port Of Morrow - posterior a Wincing The Night Away de 2007 - desempenha bem o papel e dá um gosto de ansiedade na boca. Promete.
Este álbum de 2008 anda frequentando assiduamente minhas playlists. Mais uma das bandas seguindo o formato “guitarra – bateria”, fórmula esta muito bem sucedida com o White Stripes e cada vez mais ganha mais adeptos. Entretanto, The Black Keys traz influências que o diferem das demais. Dinâmica e sempre com um pé nos 70”s.
segunda-feira, fevereiro 20, 2012
Pato Fu - Televisão de Cachorro

Definitivamente Televisão De Cachorro de 1998 faz jus à teoria dos álbuns que só melhoram com o tempo.
Depois de sacudir a crítica musical brasileira ao trazer de volta experimentalismo, arte e bom humor ao rock nacional, a banda mineira internacionalizou suas influências em Televisão.
A influência do rock e pop britânico sublinha muitas das 13 faixas, e rende algumas releituras bem sucedidas como A Necrofilia da Arte - de Troll e Gil e a contagiante Tempestade, dos brasilienses Maskavo – na época ainda Maskavo Roots – essa uma das melhores do álbum, e que traz a citação de The Cure no riff principal.
A influência Mutantes, ainda presente (Boa Noite e Licitação), agora dá espaços a outros horizontes musicais, onde a guitarra de John - agora mais eficiente – brilha como nunca. Nunca Diga dos conterrâneos do Graforréia Xilarmônica e Eu Sei de Renato Russo fecham as regravações também acentuando o equilíbrio das faixas que alternam canções mais urgentes e também um clima mais leve.
Mas as faixas autorais desempenharam um papel fundamental ao levar a evolução da dupla Fernanda Takai e John Ulhoa ao primeiro nível cenário nacional , além do sucesso das rádios e tv, como em Antes Que Seja Tarde e Canção Pra Você Viver Mais que soam como evolução de temas propostos em Sobre O Tempo de Gol De Quem? de 1995.
Televisão de Cachorro dá o lugar de grande banda do país ao Pato Fu, sucesso que se sacramentaria no seu sucessor, o Isopor, de 1999.
segunda-feira, fevereiro 13, 2012
domingo, janeiro 08, 2012
quarta-feira, janeiro 04, 2012
ELE NÃO VAI PEGAR NADA

Morrissey cantava nos anos 80: “Enforquem esse DJ, porque a música que ele está tocando não fala nada sobre minha vida”.
Não sai da programação de qualquer emissora de TV e radio – especialmente a Globo. Não cala, mais, se alastra como vírus em toda boca das ruas, bairros, cidades e país. Como uma espécie de vírus fatal ameaça se alastrar além das fronteiras à fora e ganhar o mundo.
Pra minha tristeza fui surpreendido ao ver a capa da revista Época. Logo me tomei por uma risada típica daquelas que a gente dá sempre que vê esse tipo de absurdo, seguido pela triste constatação na manchete de Capa: “Com o sucesso “Ai se eu te pego”, o cantor paranaense Michel Teló traduz os valores da cultura popular para os brasileiros de todas as classes.” Constatação esta tão mórbida quanto óbvia.
Um país tomado por um limbo artístico e cultural que já ganha décadas de idade, e só se renova, já dá sinais cada vez mais visíveis de estar culturalmente onde realmente merece.
Este episódio não é nem de perto novo. A cada ano os brasileiros em geral – pelo menos a imensa maioria – dão sinais claros de imensa falta de senso crítico, seja ele cultural, artístico ou moral. Ou você acha que muitas pessoas pelo menos param pra pensar: “ Que merda é essa que eu tô dançando?” – e muitos que acabam realizando logo pensam: “Dane-se, eu tô aqui é pra dançar e pegar muito, não vim pra escutar música boa”. Ou seja, ou não encontram capacidade analítica de perceber, lembrar ou considerar a qualidade da música que estão consumindo ou apenas não estão nem aí pra isso.
Não pensem meus amigos, que os únicos responsáveis são as redes de mídia radialista e televisiva porque na verdade o povo – quando quero dizer a maioria – é quem tem imensa culpa nesta história. Não vejo ninguém ser enganado ou lesado com isso tudo, quando o que vejo é ele se deliciar como quem abraça um prato de comida.
Muitos que hoje tem a idade da Axé Music, terão netos dançando músicas como essa – ou piores - nos seus aniversários de 5 anos de idade com os coleguinhas de escola. E poderão ser seus filhos, meu amigo, os próximos.
O alerta de colapso está ligado já há muito tempo, e me faz questionar se ainda me sinto confortável ou orgulhoso de morar neste país, onde poucos se lembram o que se comemora no 7 de setembro e aprendem tão rápido letras de pérolas dessa música que temos hoje.
Os brasileiros matam seus heróis, seja mergulhando no mar do esquecimento, e eles morrem , cansados de tanto resistir.