domingo, dezembro 29, 2013

ÁLBUNS DE 2013 (MEUS PREDILETOS)

Todo ano tenho a sensação de que, em matéria de música, foi pior que o ano anterior. Mas penso melhor e acabo concluindo que provavelmente eu apenas não tenha ouvido tudo que saiu naquele ano, ou talvez eu acabe gostando no futuro de algo que tenha ignorado no presente. Sempre deixo passar algo.
Na verdade isso acontece muito. Muitas bandas que adoro, eu odiei nas primeiras vezes que ouvi.
Nessas horas sempre lembro que a "boa arte" também pode causar estranhamento. O que é novo e original pode parecer estranho no primeiro momento, e fazer sentido só mais tarde.
Em todo caso segue a lista dos melhores que ouvi nesse 2013 - pelo menos até o presente momento.
ÁLBUNS DE 2013

ARCTIC MONKEYS - AM
A sensualidade, o balanço e o charme de AM mudaram meus conceitos sobre os ingleses do Arctic Monkeys. Aquela urgência frenética e virtuosidade caótica dos primeiros trabalhos empolgavam sim, mas também gerava uma certa "confusão sonora" às vezes. Isso tudo deu lugar à desaceleração e cadência pra buscar novas possibilidades e se reinventar. Os mais puritanos seguidores sentirão certa estranheza à princípio, mas encontrarão, entretanto, todos os elementos do bom e velho Arctic Monkeys.

QUEENS OF THE STONE AGE - ... LIKE CLOCKWORK
Josh Homme já tocou com PJ Harvey, Dave Grohl, John Paul Jones e outros grandes nomes. Mas seu projeto principal, apesar de já ter se estabilizado na lista dos grandes do gênero - e até já ter sido considerado o próximo Nirvana -, precisava de um trabalho coeso; sua obra prima.
Eis que surge ... Like Clockwork
Sóbrio, mórbido, melancólico, dançante e assustador estão, agora mais do que nunca, entre os adjetivos do universo e jeito  "Homme" musical de ser.

NEIL YOUNG AND CRAZY HORSE - PSYCHEDELIC PILL
Neil Young recorreu a um jeito mais sutil e rústico pra gravar o seu retorno triunfante junto ao Crazy Horse (sua banda de apoio há décadas).
Psychedelic Pill tem um quê de improvisado e simplório comparado a outros trabalhos, mas isso só dá mais espaço pra uma das características principais da música de Neil, a alma.
DAFT PUNK - RANDOM ACCESS MEMORIES
Esse novo do Daft Punk soa mais como uma "festa como nos velhos tempos" do que "o novo disco do Daft Punk". As novas tendências e a vanguarda, outrora sempre presentes, deram lugar a um retrocesso proposital Há outros tempos e outros padrões musicais. 
A verdade é que, mais uma vez, o Daft Punk deu as cartas nas festa de 2013. Nenhuma música tocou tanto do que Get Lucky.
Grandes participações se aliam a um balanço único e próprio de quem realmente entende do assunto.
VAMPIRE WEEKEND - MODERN VAMPIRES OF THE CITY
O charme e a rusticidade de Vampire Weekend não surpeendeu tanto, mas me agradou por demais. O amadurecimento é notório quando você compara os álbuns. Belíssimo.


quarta-feira, dezembro 25, 2013

TOP TEN DEZEMBRO (HITS)

DIETA DE DEZEMBRO

ELTON JOHN vs PNAU
Pnau é uma dupla de músicos eletrônicos australianos. Em 2012 lançaram esse disco divertidíssimo: Good Morning To The Night.
Good Morning To The Night reúne trechos de canções de Elton John, compreendendo sua melhor fase: os anos 70 e alguma coisa dos anos 80. Só agora em Dezembro consegui  ouvir, mas foi uma bela surpresa.
 É interessante ver as colagens de diferentes faixas fazendo nascer um resultado novo e bem satisfatório como a sensual Black Icy Stare, que contém diferentes trechos de Caribou de 1974, ou a nudez de Grey Seal (Yellow Brick Road de 1973) em Phoenix.



VAMPIRE WEEKEND - MODERN VAMPIRES OF THE CITY (2013)
O Indie Rock "barroco" dos nova iorquinos do Vampire acabou ficando mais pop em Vampires Weekend Of The City mas, nesse caso, acessível talvez tenha um sentido menos, digamos, notório.
Mesmo adotando uma urgência pop e dançante, o Vampire parece ser criterioso quanto à perder o seu som, e não abre mão mesmo.
O balanço punk de Diane Young, por exemplo, é comedido e refinado, bem como a radiofônica Don't Lie, enquanto Step ou Everlasting Arms traz o som "vampiriano" de sempre, e da melhor qualidade.





sábado, novembro 30, 2013

DIETA DE NOVEMBRO

ARCTIC MONKEYS - AM (2013)
Sempre acho louvável quando um artista, depois de um certo tempo, tenta se reinventar. Às vezes não dá certo como se espera, mas no caso do Arctic Monkeys essa mudança fez mais do que bem, fez MUTO BEM.
Pra mim, o Suck It And See (2011) poderia ter sido melhor, mas vendo hoje me parece mais uma oficina que acabou contribuindo para algo melhor: o AM.
Em AM Alex Turner apimenta um pouco a desaceleração de Suck It And See e adiciona uma certo "swing" e sensualidade pra botar você pra dançar, e dá até pra sentir lá no fundo uma pitadinha de Glam rock. Com os grooves em cadência mais lenta, as guitarras ficaram bem mais charmosas e é aí que aparece a nova qualidade de Turner: as melodias - especialmente com os novos "diálogos" vocais, sempre em falsete.
O visual novo da banda (estético e sonoro) também são incríveis. Alex parece ter entrado num túnel do tempo e voltou diretamente da década de 50, com jaqueta de couro e topete e gel, no melhor estilo rockabilly.
Confesso que também tenho um ouvido sensível pra esse tipo de som, e o balanço de AM realmente conseguiu me contagiar (o que não é fácil).








TIM MAIA - NOBODY CAN LIVE FOREVER (2012)
Todos já sabem, mas sempre vale a pena lembrar que "O CARA" da soul music no Brasil é gordinho e atendia pelo nome de Tim Maia.
É, meu amigo, é difícil resistir a qualidade musical e vocal do Tim, especialmente quando ele resolvia swingar.
Nobody Can Live Forever (2012) é um apanhado dos melhores momentos Soul de Tim, resgatando seus momentos mais inspirados como em alguns clássicos de do cultuado Racional (1975) e algumas raridades.
OUÇA:
Quer Queira ou Não Queira
O Caminho Do Bem
Ela Partiu

PAUL McCARTNEY - NEW (2013)
Não dá pra esperar que Paul McCartney ainda surpreenda. Mas também não é certo pensar que não valha a pena ouvir seu trabalho atual.
Na verdade, o coroa ainda mostra vitalidade e insiste em se manter "no jogo".
New é um album que mostra um mestre do pop desfilando com mérito pelas técnicas que ele mesmo ajudou a construir, na tentativa de se manter vivo, e sim, é um bom album.
Paul passa a impressão de que não se importa mais em inovar ou ter qualquer quer outra pretensão além de tocar e se divertir. E é aí que ele ainda chama atenção.



segunda-feira, novembro 11, 2013

DIETA DE OUTUBRO


JAKE BUGG - JAKE BUGG (2012)
A nova sensação da música popular inglesa ainda tem 18 anos, mas faz música de gente grande, e o material é realmente bom!
Dono de uma voz com timbre encantadoramente incomum, ele volta à era pré - Beatles pra trazer um folk rock de primeira, passando por John Denver, Donovan e Dylan. O mais estranho (mas um estranho "bom") é que, de alguma forma, soa moderno, como no simplismo urgente de Seen It All e e a "Denveriana" Simple As This (pra mim esta já é clássico).



NO DOUBT
Sabe aqueles surtos de flashback que dá na gente, e que não tem explicação?
Pois é, numa desses surtos acabei tirando da gaveta uma coletânea do No Doubt. Pouca gente sabe, mas o No Doubt é bem mais que Don't Speak, é um rock steady que, apesar do sucesso de Don't Speak, resistiu e não abandonou seu som, e que som! Grandes hits como Spiderwebs, Ex- Girlfriend e Sunday Morning seguram qualquer festinha. E ainda term o cover fantástico de It's My Life do Talk Talk.
OUÇA:


BLIND MELON - SOUP (1995)
É. parece que outubro foi o mês de eu voltar ao passado e matar s saudades. Blind Melon também acabou sendo ressuscitado do meu acervo  pra me lembrar porque o rock dos anos 90 bota o das duas últimas décadas no sovaco. No caso do Soup de 1995, é triste constatar como essa banda foi subestimada e praticamente passa em branco entre os mais citados da década. Tudo de bom que uma banda de rock pode trazer, você encontra em Soup. Duas guitarras dinâmicas, cozinha afiada, vocal primoroso e o mais importante: boas músicas, que, aliás, parece cada vez mais pra mim ser o diferencial das bandas 90"s. Obra - prima.
OUÇA


ARCTIC MONKEYS - AM (2013)
PRIMEIRAS IMPRESSÕES
A recepção de Suck It And See (2011) poderia ter sido melhor, mas Alex Turner parece não estar nem aí, tanto que decidiu investir na nova sonoridade dos Artic Monkeys. De fato, AM parece ser um amadurecimento em compraração com Suck It. As "pesquisas" melódicas e a nova forma de compôr ainda estão lá, só que somada a uma nova necessidade de botar pra dançar.
OUÇA

OCTOBER TOP TEN HITS
1. Jake Bugg - Simple As This
2. No Doubt - Sunday Morning
3. Bush - Swallowed
4. The Black Keys - Lonely Boy
5. Jethro Tull - Thick As A Brick
6. Billy Ocean - When the Goin' Gets Tough, The Tough Keep Goin'
7. Black Sabbath - War Pigs
8. Arctic Monkeys - Why'd You Only Call Me When You're High
9.Alice In Chains - Them Bones
10. Alice In Chains - Dam The River




sábado, outubro 19, 2013

TOP 10: TALKING HEADS


David Byrne formou o Talking Heads em 1974 em Nova YorK, e logo o grupo dispontou em shows, fazendo parte das bandas que passaram pela lendária casa de show CBGB.
Hoje o Talking Heads é uma das bandas essenciais do concorrido gênero Rock N' Roll e influência para básica para muitas bandas modernas. Sem falar que é uma banda criativíssima que trouxe novas idéias ao pop rock da época.

TOP 10
1. A CLEAN BREAK
2.DON'T WORRY ABOUT THE GOVERMENT
3.THE BOOK I READ
4.THE LADY DON'T MIND
5. PSYCHO KILLER
6. AND SHE WAS
7. ROAD TO NOWHERE
8. LIFE DURING WARTIME
9. WILD WILD LIFE
10. NEW FEELING

sexta-feira, outubro 18, 2013

TOP 10: OS MAIORES VILÕES DOS QUADRINHOS (NA MINHA OPINIÃO)


1. MAGNETO 
    CRIADO POR STAN LEE E JACK KIRBY
Pra muita gente Magneto não é vilão. 
O fato é que, vilão ou ante - herói, as polêmicas em torno desse mutante só deixam mais claro o quanto esse personagem é interessante.
Max Eisenhardt, ou Eric Magnus Lensher, foi criado nos anos 60 pelos mestres Stan Lee e Jack Kirby, mas foi nas mãos do brilhante Chris Claremont que ele trouxe outro conceito aos vilões do universo Marvel ao trazer uma trajetória de vida sofrida, ideais complexos e, o mais importante, uma relação mútua de amizade e rivalidade com seu antagonista, Charles Xavier.



2. DUENDE VERDE (NORMAN OSBOURNE)
    CRIADO POR STAN LEE E STEVE DITKO
Norman Osbourne talvez seja o personagem mais interessante do universo Aranha - ao lado do próprio Peter Parker. Nada impediu que sua obsessão pelo herói o levasse a tentar de tudo pra arruinar a vida do Homem Aranha. Ele é simplesmente foi responsável direto pelo maior trauma da vida de seu rival: a morte de Gwen Stacy (o maior amor de Peter), resultando em um dos mais marcantes momentos da história da editora. Além disso, matou o Capitão George Stacy (pai de Gwen), torturou sua tia May e quase matou seu próprio filho, Harry.



3. LOKI
    CRIADO POR STAN LEE, JACK KIRBY E LARRY LIEBER
O Deus Asgardiano é o um dos poucos vilões dos quadrinhos que tem a maldade como própria natureza e ambição. Loki "é" a maldade em pessoa. O irmão de Thor só deseja a ruína de sua própria terra natal e sua família adotiva. Loki é apaixonado pela arte de arquitetar trapaças, traições e tem um orgulho ímpar de seu talento para o caos.



4. CORINGA
    CRIADO POR BILL FINGER, BOB KANE E JERRY ROBINSON
O Coringa é, para muitos, o maior vilão de todos. De fato, um personagem tão grandioso quanto Batman só poderia ter um arqui-inimigo à altura. Nada parece deter esse vilão tão articulado quanto divertido. Também goza de uma obsessão que beira à psicose, traduzida numa rivalidade incomum com seu algoz Batman - considerado por ele, muitas vezes, sua alma gêmea - atingindo seu auge ao matar à sangue frio Jason Todd (o segundo Robin), aleijar num tiro à queima roupa Bárbara Gordon (antiga batmoça) e quase levar à loucura o próprio James Gordon numa tortura ( em Batman: A Piada Mortal).



5. REI DO CRIME
   CRIADO POR JOHN ROMITA E STAN LEE
Willson Fisk teve sua primeira aparição em revistas do Homem - Aranha mas, aos poucos, foi se tornando parte integrante do universo do Demolidor, ganhando mais força durante a fase Frank Miller. Miller acabou elaborando uma das relações herói / vilão mais marcantes das histórias em quadrinhos. Integrou uma fase brilhante do Demolidor juntamente com Elektra e Mercenário, tomada até hoje como padrão nas revistas do herói.


6. LEX LUTHOR
    CRIADO POR JERRY SIEGEL E JOE SHUSTER
Superman não poderia ter uma vilão mais adequado. A representação maior da mentalidade genial de um vilão encontra em Lex seu maior representante. Inteligência, carisma, charme e uma frieza única são os "poderes" do humano mais emblemático da DC Comics.


6. THANOS
    CRIADO POR JIM STARLIN E MIKE FRIEDRICH
Em matéria de periculosidade, ninguém se compara à Thanos na Marvel e, uma vez reunidas as 10 esmeraldas cósmicas, aí sim que ninguém segura esse Titã, filho de Mentor e apaixonado perdidamente pela personagem Morte.



7. MÍSTICA
    CRIADA POR CHRIS CLAREMONT E JIM MOONEY
Terrorista de primeira ordem, Raven Darkholme pode não ser tão poderosa, mas usa seus talentos como ninguém. Liderou a Irmandade de Mutantes após a saída de Magneto. Mãe adotiva de Vampira e mãe natural de Noturno.




8. GALACTUS
    CRIADO POR STAN LEE E JACK KIRBY
O devorados de mundos. Protagonista de um dos momentos mais marcantes do universo marvel: o primeiro confronto com o Quarteto fantástico, onde foi traído e libertou o Surfista Pratedo (seu mais poderosos arauto).


9. OZYMANDIAS
    CRIADO POR ALAN MORRE E DAVE GIBBONS
Adrian veidt é o arquiteto do "grande plano" da obra - prima Watchmen e talvez seja o mais polêmico personagem dessa lista. A grande questão é: Estava Adrian certo ou errado?


10. DUAS  CARAS
    CRIADO POR BILL FINGER E BOB KANE
Harvey Dent já foi promotor de Gotham City e agia do "lado branco da força", mas uma cilada de criminosos o transformou no auto denominado Duas Caras.
    


segunda-feira, outubro 07, 2013

DIETA DE SETEMBRO



PREACHER

Apesar de sempre ser apaixonado por Preacher, só agora terminei de ler toda a série. Devo admitir que o Garth Ennis criou um tesouro dos últimos tempos. A saga do pastor Jesse Custer e sua "turma" é tudo junto ao mesmo tempo agora: polêmica, forte, engraçada etc. 
Eu tava com medo do final não prestar, mais foi algo fantástico.

LEIA


BRIGHT EYES - THE PEOPLE'S KEY (2011

Conheci o trabalho do Conor Oberst quando ouvi Monsters Of Folk (banda paralela de 2010) e acabei descobrindo só recentemente a sua banda "oficial": o Bright Eye. Ainda tenho muita coisa pra ouvir deles, mas tive acesso ao último e acabei descobrindo uma boa banda indie de algumas ótimas músicas.

OUÇA
Shell Games
Jejuine Stars



ELTON JOHN - GOODBYE YELLOW BRICK ROAD (1973)

É. Nem parece, mas Sir Elton John já fez uma ótima música - pra não dizer brilhante. Um dos seus melhores momentos é Goodbye Yellow Brick Road. Um álbum fantástico. O início flertando com o progressivo e logo ganha aspecto dramático em Funeral For A Firend já prova o que estou falando. Depois é só desfile de música que vão viver pra sempre como Candle In The Wind (dedicada a Marilyn Monroe), I've Seen That Movie Too, Bernie And The Jets e a faixa homônima. Mas Elton não fica por aí, e vem também com a divertida Jamaica Jerkoff e seu orgão viciante, além da elegante Grey Seal.

OUÇA
Goodbye Yellow Brick Road
I've Seen That Movie Too
Grey Seal
Bernie And The Jets


GUNS N' ROSES - APETTITE FOR DESTRUCTION  (1987)

Sweet Child On' Mine é uma daquelas músicas que estão entre as mais "manjadas" nesse mundo em que vivemos mas, se parar pra ouvi-la em casa e em bom som, não dá pra não curtir, pois ele DESTRÓI!
Não só ela, mas todo o Apettite For Destruction tem uma produção, qualidade e urgência raras no rock e é de fazer inveja a muita banda de hoje. Banda alinhada e tudo no volume máximo como em Welcome To The Jungle e It's So Easy. Disso é feito rock n' roll, meu amigo!

OUÇA
Welcome To The Jungle
Sweet Child On' Mine


segunda-feira, setembro 09, 2013

MÚSICA NOVA DO COLDPLAY


Em 26 de agosto saiu o novo single do Coldplay, Atlas, que fará parte da trilha sonora do filme Jogos Vorazes: Em Chamas, estrelado mais uma vez pela gatíssima (e talentosa) Jennifer Lawrence.
A música é legal e tem um clima meio X&Y, o que pode indicar uma nova reviravolta, esquecendo um pouco o experimentalismo pop de Mylo Xyloto - que realmente não foi bem sucedido. Clique na imagem pra ouvir a nova música.



DIETA DE AGOSTO


LOVE - FOREVER CHANGES (1967)

Durante muito tempo eu ignorei essa pérola mas, como dizem, antes tarde do que nunca. Dá pra sentir o aroma dos ares de 1967 ao ouvir esse disco. Alone Or é a primeira, e soa quase hipnótica.

OUÇA



NEIL YOUNG AND CRAZY HORSE - PISCHEDELLIC PILL (2013)

O velho Neil tem um poder, isso é fato. O cara faz a coisa mais simples do mundo e toca a gente de uma maneira indescritível. Psichedellic Pill tem um quê de improvisação, como se fosse gravado já durante as longas seções - algumas músicas duram mais de 20 minutos. 
OUÇA


DAFT PUNK - RANDOM ACCESS MEMORIES (2013)

Os "Dafts" deixaram um pouco de lado seu som eletrônico de vanguarda. Isso pra deixar agora os DJ's do mundo copiarem, dessa vez, não suas tendências visionárias, mas sua influências.
Sim, Random Access Memories é um tributo mágico a música pop eletrônica de outras eras. Mas nem por isso você dança menos - pelo contrário -, com tanto balanço é preciso prepara a pista e mandar ver.
Sem falar que tem a minha maior candidata à música do ano até aqui, Get Lucky. O disco ainda conta com as participações de Julian Casablancas e Pharel Williams.

OUÇA


SUEDE 

O Suede foi um dos destaques da chamada "segunda invasão inglesa" no início dos anos 90, e estão de volta e já de disco novo, o Bloodsports.
Enquanto não confiro o disco novo, fiquei relembrando o bom material da discografia dos caras, e tem cada petardo!

OUÇA

quarta-feira, julho 31, 2013

DIETA DE JULHO




DUDÉ CASADO: Á ESQUERDA DE QUEM VEM (2013)

Dudé Casado já é bem conhecido na cena alternativa do Cariri Cearense já faz algum tempo, lembrado sempre como guitarrista e compositor da antiga Dr. Raiz e, recentemente, pelo seu trabalho solo.
Esse trabalho solo se desenvolveu tão bem que deu origem ao novo trabalho de Dudé, o Á Esquerda de Quem Vem.
Bom, eu confesso que me tomei surpreso com este álbum. Não por duvidar do seu potencial, mas por não esperar tamanha coerência e sobriedade executado em alto nível.
Dudé cria seu  debute à partir da velha escola de rock dos anos 60 e 70, passando por influências regionais (melodias e escritas) vindas de outros tempos de Dr. Raiz - o que nos remete um pouco aos bons tempos de Zé Ramalho e Alceu Valença pós – tropicália – passeando por escalas rebuscadas, timbres inusitados e a psicodelia. Tudo isso aliado com um ótimo material, no que se refere às composições.

OUÇA:
http://dudecasado.tnb.art.br/



QUEENS OF THE STONE AGE: LIKE CLOCKWORK (2013)


Já há alguns anos que a “turma” de Josh Home vem conceituando o que pode ser muito bem chamado de “rock terror”: um rock virtuoso, desesperado e caótico.
Bom, seguindo esse preceito, em ...Like Clockwork de 2013 essa atmosfera “stoneana” atinge  seu ápice – e que ápice – ao incorporar elementos, digamos, suturnos.
Seguindo a evolução óbvia de seu som tradicional (My God Is The Sun) - e potenciais hits como I Sat By The Ocean e If A Had A Tail, Josh cria atmosferas obscuras - como as amargas Keep Your Eyes Peeled e Kalopsia – transformando o álbum em, praticamente, um tributo “assustador” à nostalgia.

OUÇA:
- My God Is The Sun
- Kalopsia
- Keep Your Eyes Peeled



JENNY LEWIS: ACID TONGUE (2008)

Na minha opinião, Jenny Lewis é a cantora mais criativa e talentosa desse século. Cheguei perto dessa conclusão já em seu primeiro álbum: Rabbit For Coat de 2006. 
Dessa vez longe do Rilo Kiley – e pra onde parece não voltar mais – e contando com ajuda de peso de Elvis Costello (Smoke Detector), ela investiu na sutileza pra construir uma belíssima obra – prima, que já emociona na abertura com Black Sand e Pretty Bird.

OUÇA:
- The Next Messiah
- Black Sand
- Pretty Bird

THE SMASHING PUMPKINS: ADORE (1998)

Muitos fãs torcem  nariz pra Adore. No meu ponto de vista este álbum não só marca uma reviravolta excitante no som dos Pumpkins, como inaugura a melhor fase da banda, que compreende Adore e Machina... The Machines Of God de 2000, ou seja, É UM "DISCAÇO"!
É praticamente impossível não se encantar logo de cara com Ava Adore (uma das melhores músicas da década de 90) que fica na sua cabeça, meu amigo, por dias, além de funcionar como síntese de todo o album. A sensível Perfect sugeriu na época uma continuação a 1979 - grande sucesso do album anterior, o Melon Collie And The Infinite Sadness - , seguida dos tributos a New Order e Depeche Mode em Appleas + Oranges e Pug.
Adore traz à tona o talento nato dos Pumpkins pelo drama e tragédia.

terça-feira, julho 30, 2013

TOP 5 - HERÓIS NOS QUADRINHOS (OS MELHORES)

  1. X-Men 2 de Brian Singer

Era  preciso um diretor ousado e sensível ganhar o dever de levar o que há de melhor nas HQ’s modernas de heróis pra definir e elevar esse gênero a outro nível.
O universo mutante caiu como uma “luva” no cinema. Sua mescla de dilemas sociais e ação fantástica foi precisa, como poucos esperavam.  Os personagens mais interessantes foram cuidadosamente escolhidos e adaptados, sempre com respeito ao que eles tem de melhor.


1.  2. Homem Aranha 2 de Sam Raimi

A jornada do herói em crise de identidade e sua redenção; essa foi a escolha de Sam Raimi para a aguardada seqüência da saga do aracnídeo, e ele fez isso de forma apaixonada. O foco no amor de Peter Parker por Mary Jane continua mas, dessa vez, cada vez mais profunda, levando Peter a dilemas e o drama com Harry. Sem esquecer  Octopus.

3. Os Vingadores


Dessa vez, foi dada a um fã apaixonado pelo universo Marvel a tarefa de contar o encontro da equipe mais importante da editora. E não dava pra ser melhor.
Difícil não se render ao carisma de Loki – o vilão perfeito – contra Vingadores que aparecem e crescem de forma harmônica durante todo o filme.










4. O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan

Não dá pra fugir do Batman de Nolan. Aqui ele consegue a qualidade que ninguém conseguiu até aqui. Um coringa perfeito e honesto, no que diz respeito ao que ele tem de mais definido em sua história. A Gotham City dominada pelo crime traz todo um clima Frank Miller que nós nunca cansamos de ver.



5.   Kick Ass de Matthew Vaughn


Nenhum filme até agora conseguiu traduzir tão bem o universo “nerd” dos fãs de quadrinhos e ainda superar a obra original. Aqui tem de tudo, no que diz respeito ao que é a vida de um adolescente fã de HQ’s, en ainda tem emoção e pancadaria da boa. Envolvente, engraçado e surpreendente.